Autismo - Uma Vida em Poucas Palavras

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terça-feira, 27 de julho de 2010

O Tratamento no Autismo - O Dilema da Escolha

Qual o melhor tratamento para crianças do espectro autista? Esta questão aflige os pais desde o diagnóstico e segue muitas vezes por vários anos, angustiando e, pior, em alguns casos atrapalhando o desenvolvimento pleno da criança. Como não há uma medicação específica para o tratamento da síndrome, o que existe são medicações que auxiliam no controle de sintomas, no caso de autoagressão, irritabilidade, baixa atenção, entre outros problemas que acompanham o quadro, muitos pais recorrem à medicina alternativa, dieta e tudo mais que lhes é oferecido na promessa de melhora significativa e até de cura da doença. Utilizar aliados psicológicos no processo é compreensível e muitas vezes reconfortante, nunca é demais recorrer à fé e proporcionar uma alimentação saudável, mas jamais deve-se perder de vista o foco do tratamento.
Como mãe de um menino autista, tive que assumir o risco neste breve caminho de 4 anos, quando retirei todas as medicações prescritas pela neuropediatra, que tinham como objetivo uma melhora no desempenho cognitivo de meu garoto. Os medicamentos, no entanto, não lhe trouxeram uma melhora intelectual significativa e acarretaram prejuízo no comportamento. Precisei aguçar a observação e verificar atentamente o malefício que, naquele momento, os remédios estavam lhe fazendo. O resultado foi muito positivo, sua irritabilidade diminuiu bruscamente e o sono melhorou de forma significativa, mas tenho consciência de que poderia ter sido diferente. Por esta razão, sempre comuniquei minhas ações à médica e deixei clara minhas preocupações e pretensões. Considero de suma importância agregar uma equipe de suporte terapêutico (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo,...), que se encontre regularmente, que discuta com os pais a evolução do quadro e que dê amparo à escola. Isto faz uma enorme diferença no acolhimento da criança pela instituição educacional, já que pode elucidar dúvidas quanto ao manejo, desenhar um plano de ensino adequado ao aprendiz e traçar metas a serem alcançadas.
Contar com o apoio de profissionais qualificados e envolvidos é, portanto, determinante para a escolha do tratamento no autismo, bem como, para a decisão de adaptações a serem realizadas no percurso: introdução de terapias validadas e de eficácia documentada.


Silvia Sperling.

Um comentário:

  1. Silvia,
    Não sei se tu acreditas, mas estão nascendo muitas crianças chamadas CRISTAL, se procurares no google vais ler várias matérias, são crianças dotadas de uma energia maravilhosa que vem para ajudar o planeta na transição para uma nova dimensão, e muitas vezes são confundidas com autistas, pois como é difícil para elas se adaptarem com a nossa energia que muito densa, elas se comportam como autistas, como tem o dom da telepatia, só falam depois dos 3 anos, etc...Se quiser conversar comigo sobre isso, fico a disposição e tenho o endereço de um centro RAMATIS aí em POA, que identifica essas crianças e as ajuda a lidar com tudo isso e aos pais também, sei que tudo isso pode parecer uma grande fantasia, mas leia os artigos, não custa, nesta vida há mistérios demais que a gente não consegue compreender, mas teu filho pode ser um menino autista ou pode ser uma criança cristal. Tenho um filho de 27 anos que foi diagnosticado como com défcite de atenção e super ativo e até hoje toma remédios controlados e tem algumas dificuldades emocionais e profissionais, que eu fico pensando que se eu na época soubesse dessa crianças, dessa energia maravilhosa, não teria buscado outra alternativa para lidar com ele, e tudo podia ser diferente. Mais com problemas ou não nossos filhos para nós são perfeitos e o amor por eles é incondicional. Muita luz. Fica com DEUS.
    meu email:ritadecassiafelkl@hotmail.com

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